“ASSÉDIO MORAL, SEXUAL E CORPORATIVISMO”

Fonte: Retirada do Google (imagens)

Pesquisas realizadas mostram que, em cada 10 profissionais o assédio moral é tolerado por 4 deles. Esse tipo de comportamento se apresenta de 3 formas no ambiente do trabalho, sendo ele moral, sexual e corporativismo.

Assédio Moral

É um conjunto de ações e comportamentos que o assediador provoca e intimida o assediado, bem como domina conforme suas vontades contra ao do assediado. Muitas vezes sendo chantageado ou pressionado com as chances de perder o emprego.

Assédio Sexual

É o ato de constranger alguém para conseguir vantagem ou favores sexuais, geralmente praticado às escondidas, assim, dificulta a identificação do assediador, pois, são atos praticados normalmente por quem tem cargo ou função superior.

Segundo o Código Penal, “art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)”.

Corporativismo

São atos e comportamentos que prejudicam os empregados com abusos de poder e psicológicos sobre determinado grupo, de forma a beneficiar uns e não os outros. Assim, provoca e desenvolve uma cultura organizacional doente, cria as famosas “panelinhas”.

Tal comportamento traz inúmeros prejuízos e se manifesta desde a violência psicológica até a sexual, no qual provoca muitos estragos aos empregados, pois, os mesmos desenvolvem vários problemas de saúde, bem como envolve a empresa em processos trabalhista.

“Segundo os dados indicaram que 41% dos profissionais se omitiriam na vivência ou no conhecimento da ocorrência de assédio moral. Quando se trata de assédio sexual esse número vai para 37%. Já o corporativismo, famosa “panelinha” é tolerada por 47% dos respondentes”.

Comportamento da Organização

Os gestores precisam deixar bem claro entre todos que atos como estes não serão aceitos de forma alguma, desenvolvendo políticas alternativas onde a discussão sobre esses temas seja feito entre todos os níveis da organização. Deve fazer parte da cultura da empresa o respeito e o acolhimento para com a vítima, que mesmo que não tenha como provar, principalmente em se tratando de assédio sexual, é geralmente feito, quando estão a sós. Abrir uma sindicância interna se faz necessária independente de provas. Muitas empresas até contratam pessoas de fora para “investigar”.

Em casos mais leves conversar com o agressor advertindo, ou em casos mais sérios cabe-se aplicar a justa causa.

A professora e pesquisadora do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da FVG/EAESP diz:

“As organizações são intrinsecamente espaços de comportamento controlado e é do seu absoluto interesse coibir atitudes que possam prejudicar o seu melhor rendimento e a sua imagem.

Os departamentos de recursos humanos deveriam considerar esse tipo de situação como um problema de sua jurisdição, buscando desenvolver políticas alternativas, encaminhando-as para discussão em todos os níveis organizacionais; a própria discussão já é uma forma de prevenir. Sem cair no descrédito que os excessos provocam, uma cultura organizacional pode incorporar – sem maiores traumas – as preocupações mais recentes da sociedade. Se a questão é de momento, ela é também de futuro, pois o contingente feminino tende a aumentar em todos os setores e em todos os níveis hierárquicos, além do reflexo direto de uma sociedade mais aberta, que tende a comportar diferentes arranjos amorosos; tudo isso eleva a possibilidade de que as organizações sejam, cada vez mais, um palco para esse tipo de ocorrência infeliz.”

Fonte: Vídeo retirado da plataforma Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=k8EVuU54gSo&t=3s)

Referências Bibliográficas

https://vocesa.abril.com.br/carreira/metade-dos-profissionais-brasileiros-pratica-ou-tolera-assedio-no-trabalho/

Por Rosa Baisa – RA 128498 / Por Luciana Vasconcellos – RA 177148 / Juny Peres – RA 197444

4 comentários em ““ASSÉDIO MORAL, SEXUAL E CORPORATIVISMO”

  1. Meninas parabéns pelo excelente trabalho. Achei muito interessante a parte que menciona que é importante investigar o assédio mesmo sem provas, geralmente o assediador já tem um histórico conhecido por alguns que infelizmente, por medo, se calam. Aquele velho ditado: a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. É um assunto sério e delicado, que exige uma investigação minuciosa para que não haja uma acusação em falso, o que tbm pode acontecer.

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  2. Muito pertinente um post sobre esse tema.
    É importantíssimo que a organização deixe claro suas diretrizes em relação a qualquer tipo de assédio e que tenha uma postura de não aceitar que isso aconteça. Infelizmente com a pandemia os casos de assédio, principalmente moral aumentaram significativamente, pois o trabalhador fica mais vulnerável com tudo o que acarreta uma pandemia. As sequelas de um assédio são gravíssimas deixando muitas vezes a vítima impossibilitada de voltar ao mercado de trabalho.

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  3. Cada vez mais ouvimos alguma denuncia sobre casos de assédio, ótimo texto é necessário que o combate aos assédios venham das próprias organizações, pois ainda existem funcionário que acreditam que a melhor forma de conseguir algo seja cometendo o assédio seja qual ele for.

    Márcia Santana 167828-6120ADM

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  4. Um tema muito importante que vocês abordaram. Apesar do assunto já ter sido discutindo em diversos espaços e contextos, a prática de assédio em suas diversas formas, ainda é corriqueira e presente em diversas situações. É um assunto que nunca se esgota. Muito bom o texto.

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